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terça-feira, 11 fevereiro, 25
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Professores das universidades públicas e institutos federaisd o país reúnem-se para discutir agenda de lutas

A partir desta sexta-feira (15), docentes de todas as universidades públicas e de institutos federais do Brasil estarão reunidos no 65º Conselho do Sindicato Nacional (Conad) para debater o avanço da luta em defesa da educação e dos serviços públicos. A atividade, segunda maior instância nacional de deliberação da categoria, acontecerá em Vitória da Conquista (BA). O tema central é Retorno presencial com condições de trabalho e políticas de permanência para fortalecer a luta por Educação Pública e liberdades democráticas. A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs) estará presente às discussões que seguem até o próximo domingo (17).

Plenárias e grupos de trabalho discorrerão sobre variados assuntos, a exemplo das conjunturas nacional e internacional, Reforma Administrativa, dívida pública, Projeto de Lei nº 3.179/2019 (conhecido como homeschooling), eleições 2022 e o subfinanciamento das políticas públicas. Ainda fazem parte da programação do 65º Conad, a discussão de pautas diretamente relacionadas ao movimento docente, como condições de trabalho nas universidades públicas brasileiras e institutos federais, direitos trabalhistas, realização de concursos públicos e recomposição salarial. As atividades deliberadas no encontro serão sistematizadas em um documento e encaminhadas aos docentes nos estados, municípios e no Distrito Federal para a implementação.

Álvaro Alves, diretor da Adufs, destaca que a educação e os serviços públicos são alvos de constantes ataques do governo Bolsonaro. “O governo federal vem protagonizando ataques à autonomia universitária e à liberdade de cátedra e de expressão. Lamentavelmente, essas instituições reviveram momentos típicos da ditadura militar, com invasões policiais, proibições de aula, patrulhamento de professores, acusações falsas e nomeações de reitores que não haviam sido os mais votados pelas comunidades acadêmicas. Os bilionários cortes no orçamento dessas instituições e no fundo nacional para fomento à ciência também são marcas deste governo. Concomitantemente, persegue servidores e retira seus direitos. Bolsonaro e sua equipe não conhecem a importância das universidades públicas na formação de cidadãos-profissionais e o retorno social, político, tecnológico e econômico que elas dão à sociedade brasileira. Os negros, pobres e as mulheres são os mais prejudicados”, avalia Alves.

O diretor da Associação dos Docentes da Uefs ainda lembra que, na Bahia, o tratamento às universidades estaduais não difere muito do que ocorre no âmbito federal. Sob o governo Rui Costa, a categoria acumula a maior perda salarial dos últimos trinta anos, o recurso aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) não é repassado na íntegra às instituições, falta concurso público para suprir o déficit de servidores no quadro de pessoal, direitos trabalhistas são cerceados ou excluídos, o Estatuto do Magistério é alterado sem anuência da categoria, a política de acesso e permanência dos estudantes carece de mais investimentos, entre outros desmandos.

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