Na última quinta-feira(25) uma equipe do IPAC-Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia esteve em Feira de Santana, precisamente na igreja dos Remédios para fazer uma vistoria e avaliar as possibilidades de reabertura do templo religioso que há mais de dois anos encontra-se fechado devido a pandemia do Covid-19 e, principalmente por suas condições físicas que trazia sérios riscos de acidentar os fiéis.
De acordo com o engenheiro João Kennedy Silva que acompanhou os arquitetos do Ipac, Fernando Caldeiras e Jean Carla, “eles fotografaram, fizeram algumas análises visuais, anotações e ficaram de posteriormente passar um relatório técnico para o monsenhor Luiz Rodrigues, pároco da igreja Nossa Senhora dos Remédios, que integra a Paróquia Nosso Senhor dos Passos. “Com certeza! Isso levará muito tempo”.
As ações religiosas no local foram interrompidas após inspeções realizadas pelos engenheiros Alexandre Caribé Freitas e João Kennedy Silva, seguido de um parecer técnico constatando sérios riscos de acidentes para os fiéis, proporcionados pela estrutura física da igreja. “De imediato o Monsenhor Luiz Rodrigues fechou as portas da Capela”, informou João Kenedy.
Segundo Kennedy, a princípio o que ficou definido com a visita é que, será realizada uma licitação para contratar uma empresa cadastrada no Ipac para fazer um orçamento das obras necessárias. “Posteriormente será feita outra licitação para executar os serviços. A igreja é tombada como patrimônio público e só o Ipac tem o poder de fazer qualquer intervenção no local. O certo é que essas ações não têm previsões para acontecerem”.
De acordo com Monsenhor existe um grande sentimento de perdas religiosas com esse fechamento. “Lá, todos os dias havia a missa das 12 horas. Sem falar dos casamentos, batizados e outras atividades religiosas que estavam marcadas para acontecer naquele templo religioso, o mais antigo de Feira de Santana e foram cancelados”.
O pároco informou que em diálogo com os arquitetos visitantes foram levantadas as possibilidades da igreja colocar uma rede no teto para evitar acidentes. “Levaremos a sugestão ao nosso Conselho de Assuntos Econômicos e se aprovado, vamos comprar a rede e instalar. A nossa prioridade é reabrir as portas. É claro, com segurança para todos nós”, disse monsenhor Luiz Rodrigues.
Por Luiz Tito
Fotos: Luiz Tito
