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Víktor Golódnikov
Brasil e Argentina, entre outros latino-americanos, também estão sendo considerados para abrigar estações de monitoramento do sistema de alerta de situações perigosas em órbita.
“Como parte da implementação das disposições do acordo entre o Governo da Federação Russa e o Governo da República Bolivariana da Venezuela sobre cooperação no estudo e uso do espaço exterior para fins pacíficos, assinado em 30 de março de 2021 e ratificado em 11 de junho de 2022, a corporação estatal Roscosmos planeja implantar uma estação de medição não solicitada (BIS) do Glonass na Venezuela”, divulgou a Roscosmos em nota.
As estações de medição são projetadas para fornecer navegação de alta precisão aos consumidores usando tecnologia de posicionamento de pontos precisos.
O BIS se dedica ao monitoramento dos sinais abertos das naves espaciais dos sistemas globais de navegação por satélite Glonass, GPS, Galileo e Beidou para medir os parâmetros de navegação atuais, receber mensagens de navegação dos satélites e transmitir as medições e os dados de navegação ao centro de processamento em tempo real.
Anteriormente, foi informado que a Roscosmos estaria negociando a implantação de estações do sistema Glonass no território da Argentina. Além disso, só na América do Sul, Brasil, Venezuela e Paraguai também estão sendo considerados pela corporação russa.
Também segundo informou a agência Interfax em janeiro, Cuba, Spitsbergen e a estação Bellingshausen na Antártida seriam outros locais possíveis para as estações de monitoramento do sistema de alerta de perigo em órbita. O contrato estatal correspondente foi publicado no portal de contratação do governo russo.
Fonte: Pátria Latina