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Saúde emocional de advogados precisa ser uma preocupação no mundo jurídico, afirma advogada

O bem-estar tornou-se o aspecto mais importante nos programas de capital humano, de acordo com a opinião de 78% das companhias brasileiras consultadas na Pesquisa Global de Bem-Estar 2022-2023, realizada pela Aon. Uma das grandes preocupações está justamente no grande número de pessoas afastadas de suas atividades profissionais por causa de transtornos psicológicos no Brasil: quase 210 mil se afastaram de seus postos por esse motivo em 2022, quase 9 mil a mais em relação a 2021, segundo o INSS.

Falar em doenças geradas em ambientes ocupacionais é ressaltar que essa é uma realidade que também cerca o mundo jurídico, o qual convive com advogados e advogadas que, em situações de pressão extrema, podem desenvolver problemas como depressão, ansiedade e estresse.

O último trimestre de 2023 chega com uma certeza: as corporações desse meio têm se ocupado cada vez mais com a saúde mental de seus colaboradores, de acordo com a especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, Psicoterapeuta Kátia Gomes que vem realizando um trabalho Diagnóstico Organizacional com foco em gestão de pessoas, implicando diretamente na saúde, bem-estar, relacionamentos e resultados no ambiente de trabalho em um dos maiores escritórios de advocacia de Feira de Santana.

O exercício de escuta, as rodas de conversas e dinâmicas individuais e de grupos visam a justamente desenvolver entre os advogados e advogadas deste escritório um olhar sobre si e sobre os outros, mas sem esquecer da saúde emocional, conseguindo identificar possíveis mudanças de comportamento que indicam esgotamento como irritabilidade, ou alteração do sono, fadiga, desânimo. “Independente de um mês que se dedica todo em especial à saúde mental das pessoas, o escritório Cajado de Menezes acerta justamente no fato de pensar em seu corpo de colaboradores em todos os meses do ano”, ressaltou a especialista, acrescentando que esta é uma prática complementar que visa à saúde integrada de todo o escritório, por isso a necessidade de um momento de Diagnóstico Organizacional, com foco em Gestão de Pessoas, implicando diretamente na saúde, bem-estar, relacionamentos e resultados no ambiente de trabalho.

Conhecido como o profissional que lida com problemas alheio, aqueles que trabalham com a advocacia percebem que o Direito “é uma atividade de autoflagelo. A gente está sempre numa busca, sempre exercitando a nossa mente, mas não podemos esquecer que somos humanos, que podemos errar, que sentimos dores e que sentimos desconfortos”. Esta afirmação da advogada Monique Quadros Cajado de Menezes tem alimentado o gerenciamento do escritório de advocacia do qual é administradora legal e responsável pela administração de todo o corpo de advogados e advogadas.

De acordo com a especialista, é importante enxergar e fazer o outro perceber o valor da vida, afinal, a excelência no servir ao cliente, “ao próximo, galgando uma satisfação que pode ser financeira ou pessoal, vai depender de como esse colaborador está se sentindo.  Enquanto equipe, nossa missão diária é nos juntarmos para olharmos um para o outro, por que acreditamos que, em todo o ambiente de trabalho, é importante que saibamos que somos assistidos, amparados e cuidados”, salientou, acrescentando que é mais que necessário “trabalhar a comunhão entre as pessoas, despertar humildade no pedir, presteza no servir ao próximo. Atuar atento aos valores éticos e morais”.

Para a administradora do escritório, que é responsável por gerenciar dez advogados e seis estagiários distribuídos nas sedes de Feira de Santana e Salvador, bem como uma equipe administrativa, incluindo recepção, copa e financeiro, não dá para se descuidar do bem maior de uma organização que é o pessoal. Para ela, a grande preocupação é justamente fazer com que cada profissional consiga, no seu dia a dia, “olhar para si, cuidar-se, em especial, cuidar da sua saúde mental. Isso precisa ser sinalizado, mas também observado pela organização onde esse profissional atua. Essa é a nossa missão enquanto gestão pessoal, ou seja, não só cuidar do bem da vida do outro, mas também cuidar daqueles que fazem a organização acontecer e ser o que é hoje”, frisou, acrescentando que o profissional do Direito e sua saúde emocional devem ocupar urgente o meio jurídico.

Por Adriana Matos   –  AMA – Comunicação Integrada (75 991319845)   

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