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Roda de Conversa sobre Violência Contra a Mulher encerra atividades alusivas ao Agosto Lilás no Hospital Clériston Andrade

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) realizou na manhã desta quinta-feira, 25, uma Roda de Conversa em alusão ao Agosto Lilás. O evento contou com a presença do Juiz Titular da Vara da Violência Doméstica de Feira de Santana, Dr. Wagner Ribeiro, e da Delegada Titular da Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), Dra. Clécia Vasconcelos. A organização do encontro contou com o apoio de representantes de setores da unidade como: Nathalia Menezes, Coordenadora do setor jurídico do HGCA; Gabriel Salles, Assessor jurídico do HGCA; Laila Nogueira , Coordenadora do Setor de Psicologia, Rosângela Adorno, Coordenadora do Serviço Social e Milena Moreira, do Grupo de Trabalho Humanizado. (GTH).

A campanha “Agosto Lilás”, foi instituída para promover uma conscientização pelo fim da violência contra a mulher. De acordo com dados do sistema de informação da Vigilância Epidemiológica (VIEP/HGCA), de janeiro a 10 de agosto do corrente ano, o HGCA notificou e investigou 203 casos de violência, sendo que 142 casos (70%) foram violência contra a mulher. Lamentavelmente, 80% sofrida por mulheres solteiras, onde 60% dos casos ocorreram em domicílio. Os cônjuges correspondem a 15% das agressões, 12% estão relacionadas a namorado (a), 5% ex-cônjuge e 3% por ex-namorado. No mesmo período do ano passado 204 mulheres deram entrada na unidade vítima de violência.

Segundo Dra. Clécia Vasconcelos, a realidade do HGCA, hoje é outra, no que diz respeito ao atendimento a mulheres vítimas de violência. “A sensibilidade no atendimento a estas mulheres é o que faz a diferença. A violência contra mulher não é algo banal, precisa ser levado a sério. Não basta apenas identificar, notificar é preciso, e ir mais além. Apesar dos dados apresentados, sabemos que são bem maiores, existe muita subnotificação e mulheres que se negam a denunciar. Vale ressaltar que a maioria destas mulheres são jovens com menos de 18 anos, e que talvez não tenha tido uma boa base familiar, ou não encontrou na família o amparo necessário”, informou a delegada.

A advogada Nathalia Menezes, coordenadora do setor jurídico do HGCA, pontuou a Lei nº 12.845/2013 – Lei do Minuto Seguinte, que garante o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual. “O Hospital Clériston Andrade, pauta todo o seu atendimento às vítimas de violência sexual nessa lei. Visando, desde o atendimento médico, psicológico e social, até a facilitação do registro da ocorrência, quando fornece os elementos necessários, como o relatório médico, bem como estrutura o fluxo de atendimento com o apoio de todos equipamentos da rede”, disse acrescentando que “um fato curioso é saber que essa mulher violentada, em muitos casos, ao procurar o primeiro atendimento após ter sofrido algum tipo de violência, é acompanhada por seu agressor, tendo em vista que 70% dos casos acontecem no ambiente familiar”, concluiu.

FONTE: ASCOM/HGCA

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