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terça-feira, 8 outubro, 24
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Restaurações de botas aquece praça dos sapateiros

Montar um look para festa junina feminina é algo muito simples, basta uma camisa xadrez, calça ou short jeans pronto? Engano, além dos retoques e acessórios faltou a indispensável bota, seja ela cano longo ou curto, ou de cores diferentes, elas também ditam a tendência no mundo caipira. Uma composição que torna o mulheril bem mais elegante e atraente nesse perido.

“Dançando um forró sem botas, é como se eu estivesse sem calçados”, a definição é da empreendedora Darling Oliveira, que foi flagrada na praça dos Sapateiros, no Centro de Feira de Santana negociando o reparo de um par de botas.

Segundo a jovem feirense, que hoje reside em Salvador, comprou um par de botas novas por R$280,00 reais, mas, não abre mão da antiga. “Vou viajar para o Sul do Estado, prefiro me precaver levando dois pares. Irei dançar muito forró, sem medo de ficar na mão”, previu.

Bruno dos Anjos Nascimento, trabalha no local há 12 anos, e afirmou ser esse ano o ano mais movimentado no período junino. “Nos últimos dez dias consertei mais de 60 pares de botas femininas. A maior procura é para mudar os solados”, informou.

Outro que se diz surpreso com a grande procura em sua oficina é o sapateiro Edson Santos,” independente do serviços, há mais de 20 dias que não param de chegar botas para reparos”.

Único profissional especialista em pintar e despelar calçados no local, Edilson Oliveira Santos celebrava o movimento de clientes, “fico feliz, não só por mim, mas, também pelos colegas que estão trabalhando muito, porém, sendo recompensados com os seus ganhos financeiros. Agradeço a Deus!”.

Falta de botas

Os motivos do aquecimento por reparos das botas no local, podem ser definidos pelos preços de uma nova comprada em uma loja, que variam entre R$99,00 a R$189,00 reais (de acordo com pesquisa do nosso site), ou até mesmo pela falta do calçado no mercado.

“A clientela já chega aqui triste perguntando, tem botas?”, a frase é Otaviano Sobrinho, gerente de uma loja de calçados. Segundo ele, nesses últimos dez dias, a loja vendeu mais de 300 pares de botas e não há mais no estoque.

Texto e fotos: Luiz Tito

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