Uma prefeitura que destina mais de R$ 25 milhões para construir o prédio garagem da futura Secretaria de Educação, um luxo, não pode afirmar que não tem dinheiro para iniciativas elementares. Chorar por R$ 1 milhão.
A pouco mais de um mês da festa, Prefeitura e Câmara estão num quebra de braço sobre de onde tirar o R$ 1 milhão para viabilizar os festejos juninos em Feira – os vizinhos já estão com suas programações prontas.
Quem destinou esta fortuna para abrigar os carros dos servidores da Seduc e afirmar que não tem um mísero milhão para as festas é chamar a todos de burros.
As emendas à LOA de 2022, que tiraram dinheiro destinado aos festejos populares, não são justificativas para a não realização das festas, à altura dos feirenses.
As intenções da principal sala do Paço Maria Quitéria é pueril: quer dividir a responsabilidade com a Câmara pela festa meia-boca que pretende fazer.
A Câmara deve fizer não. Os vereadores não terão culpa se os festejos que se aproximam foram os piores da história recente de Feira de Santana. O guardião dos cofres municipais não são eles.
Texto: Batista Cruz
