Por Luiz Tito
Comerciantes e frequentadores relatam o aumento da exploração sexual na área central da cidade.
Em Feira de Santana, a Praça da Igreja Matriz, dedicada à padroeira Nossa Senhora Santana, tem sido palco de cenas de prostituição que ocorrem à luz do dia. A prática se tornou frequente no local, onde jovens e adultos, de ambos os sexos, abordam transeuntes para oferecer programas sexuais. O problema tem gerado desconforto e preocupação para a população que trabalha em sua periferia ou frequenta a praça para lazer ou descanso.
Ações e a falta de fiscalização
O jornal Digaí Feira esteve no local e observou o movimento constante de pessoas em busca de clientes. Durante o dia, é possível ver um “vai e vem” intenso, com indivíduos que, segundo relatos, utilizam o próprio corpo para conseguir sustento. A situação se agrava com a suspeita da presença de adolescentes e até gestantes entre os que oferecem os serviços, levantando sérias preocupações sobre a vulnerabilidade e a exploração de menores.
Desafio para o poder público
Moradores e comerciantes da região apontam a ausência de fiscalização como um dos principais fatores para a persistência da atividade. ‘O problema não é apenas de ordem social, mas também de segurança pública, exigindo uma resposta coordenada das autoridades para coibir a prática e, ao mesmo tempo, oferecer assistência social a quem se encontra em situação de vulnerabilidade”, afirma um antigo comerciante do local.
Foto: Luiz Tito
