Por Batista Cruz
Nos últimos três anos, a Prefeitura de Feira de Santana economizou mais de R$ 30 milhões. Não, não foram iniciativas de reajustes orçamentários ou de reengenharia administrativa. Neste período, o município não promoveu eventos populares previstos no calendário do município.
A folga no caixa deveu-se à pandemia do coronavirus. Desde 2020, apenas os festejos juninos deste ano, com investimento mínimo e depois de muita pressão, foram realizados. E nada mais.
Levando-se em consideração os valores anunciados pela Prefeitura, que teriam sido aplicados na Micareta de 2019 – o divulgado foi de R$ 7 milhões, o município economizou mais de R$ 21 milhões. Isto igualando-se os custos.
Na última edição da maior festa do interior baiano, a Prefeitura anunciou que investiu R$ 2,5 milhões na contratações de cantores e bandas que animaram os foliões.
O fim do ano se aproxima e até agora a Prefeitura de Feira de Santana não da sinais de que realizará o Natal Encantado, evento não realiza nos últimos dois anos. Na última edição, o valor a nunciado apenas com a contratação das atrações passou de meio milhão de reais.
Não foram realizados evento rurais, com a Festas do Vaqueiro de Juguara, Reisado de São Vicente, da Matinha e dezenas de eventos que acontecem em Feira de Santana, que contam com apoio da Prefeitura – financeiro ou na montagem da estrutura.
De acordo com o site da Prefeitura, o gasto com os festejos juninos de 2019 passou de R$ 2,1 milhões. No período também não foi realizada Expofeira, onde o município investe na estrutura – extinguiu a parte festiva com grandes atrações da música regional.
A fonte dos números foi o Diário Oficial Eletrônico do Município.
