Neste 29 de outubro, Dia Mundial de Conscientização sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a neurologista Patrícia Schettini faz um alerta que pode salvar vidas: reconhecer os sinais precoces e agir rápido faz toda a diferença entre a recuperação e a sequela permanente.
“O AVC acontece de forma súbita e pode alterar completamente a vida de uma pessoa em questão de minutos. É fundamental que o paciente e quem está ao seu redor saibam identificar os primeiros sintomas e procurem imediatamente atendimento hospitalar. Tempo é cérebro — e cérebro é vida”, ressalta a médica, referência em neurologia e longevidade.
De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde (2024), o AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil, com mais de 84 mil óbitos registrados no último ano, o que representa uma morte a cada sete minutos. O AVC isquêmico, causado pela obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, responde por 85% dos casos, enquanto o hemorrágico, decorrente do rompimento de um vaso, é o mais grave e letal.
Reconhecer para salvar vidas
A médica explica que os sintomas aparecem de forma súbita e devem ser levados a sério.
“Fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, desvio da boca ou perda da consciência são sinais de alerta. Hoje, felizmente, os hospitais estão mais preparados e treinados para atender rapidamente esses casos, garantindo o tratamento em tempo hábil e reduzindo as chances de sequelas motoras e cognitivas”, destaca Schettini.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 15 milhões de pessoas sofrem AVC todos os anos no mundo, e cerca de um terço delas morre em decorrência da doença. No Brasil, os números também chamam atenção: 60% dos casos acontecem em pessoas com menos de 70 anos, e há crescimento entre adultos jovens, impulsionado por fatores de risco modificáveis.
Controle e prevenção são as melhores estratégias
“O AVC é uma emergência médica, mas é também uma doença amplamente prevenível. O controle da pressão arterial e da glicemia, a cessação do tabagismo, a redução do consumo de álcool e a prática regular de atividade física são atitudes que diminuem expressivamente o risco de um evento cerebral”, explica a neurologista.
A especialista reforça que o cuidado com o cérebro é um pilar da longevidade.
“Viver mais é importante, mas viver bem é essencial. A prevenção começa nas pequenas escolhas diárias — cuidar do sono, da alimentação, do corpo e da mente. São decisões que protegem o cérebro e garantem qualidade de vida ao longo dos anos”, acrescenta.
Com uma atuação voltada para o envelhecimento saudável, a Dra. Patrícia Schettini dedica-se à educação em saúde e conscientização sobre doenças neurológicas, especialmente no campo da longevidade e prevenção de doenças cerebrovasculares.
“O conhecimento é o primeiro passo para a prevenção. Quando entendemos o que acontece com o nosso corpo e reconhecemos os sinais, temos o poder de mudar o desfecho. Prevenir é um ato de cuidado com a própria vida”, finaliza a médica.
Instituto Schettini: ciência, cuidado e longevidade
O Instituto Schettini, localizado em Feira de Santana (BA), é um centro especializado em neurologia, longevidade e tratamento da dor crônica, idealizado pela médica Dra. Patrícia Schettini.
Com uma abordagem integrativa e multidisciplinar, o Instituto reúne profissionais das áreas de neurologia, nutrição, fisioterapia e neuropsicologia, oferecendo uma assistência completa voltada à promoção da saúde cerebral, à prevenção de doenças neurovasculares e à melhora da qualidade de vida.
O espaço realiza também exames diagnósticos de alta precisão, como eletroneuromiografia, e desenvolve programas personalizados de envelhecimento saudável, baseados em evidências científicas e no cuidado humano.
Fonte: Assessoria de Comunicação/
Cristiane Melo








