Tratamentos Intervencionistas para Doenças do Aparelho Digestivo Elevam Expectativas para Pacientes
No Brasil, a prevalência das doenças inflamatórias intestinais chega a 100 casos para cada 100 mil habitantes no sistema público, sendo a maior concentração nas regiões Sudeste e Sul. Os dados são do Ministério da Saúde que promove em todo país a campanha Maio Roxo com o objetivo de alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto.
Neste mês de conscientização sobre doenças do aparelho digestivo, o foco recai na atenção aos sintomas que podem indicar problemas sérios e que necessitam de investigação imediata. Entre os principais sinais de alerta estão diarreia prolongada, presença de sangue visível nas fezes, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicada, e sensação de cansaço extremo. Esses sintomas podem ser indicativos de condições como doenças inflamatórias intestinais, câncer colorretal, úlceras gástricas, ou outras patologias gastrointestinais. A identificação precoce e a consulta com um especialista são essenciais para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz, evitando complicações mais graves.
Segundo o médico endoscopista intervencionista,Victor Galvão, os avanços na endoscopia e tratamentos intervencionistas, oferecem diagnósticos mais precisos e terapias mais eficazes, resultando em novas perspectivas para pacientes em todo o mundo. “A medicina avança em ritmo acelerado, especialmente por meio dos exames, como a colonoscopia e endoscopia alta na detecção precoce de condições como doença inflamatória gastrointestinal, por exemplo. Esses procedimentos são essenciais para o diagnóstico precoce de condições como câncer colorretal e úlceras gástricas, permitindo intervenções oportunas que podem salvar vidas”, ressalta o especialista.
O médico destaca o uso da Inteligência Artificial (IA) na endoscopia, que está revolucionando a avaliação do cólon e do intestino delgado e em especial para pacientes com doenças inflamatórias intestinais. Com tecnologias avançadas, a IA pode ajudar os médicos a detectar de forma mais precisa a doença, resposta ao tratamento de lesões precoces, pólipos e outras anomalias com maior nitidez e rapidez, melhorando assim o diagnóstico e o tratamento eficaz dessas condições. “Essa integração da inteligência artificial na endoscopia promete aumentar a eficiência e a precisão dos procedimentos, beneficiando diretamente também os pacientes com doenças inflamatórias intestinais,” pontuou.
Em meio a esses avanços, Victor Galvão ressaltou a importância da conscientização e da prevenção. “Embora os tratamentos tenham evoluído consideravelmente, a prevenção continua sendo o pilar fundamental na luta contra as doenças do aparelho digestivo. Consultas regulares com um especialista e a adoção de hábitos saudáveis podem fazer toda a diferença na saúde digestiva”, concluiu o médico.
FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA
