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Hérnia de disco e o papel da Fisioterapia Neurofuncional no tratamento e reabilitação de pacientes

Nos últimos dias temos ouvido falar bastante sobre hérnia de disco, graças ao cantor Wesley Safadão, que precisou até passar por uma cirurgia para tratar a doença. Mas, o que é a hérnia de disco? E por que ela atinge 5,4 milhões de brasileiros, segundo o IBGE.

A hérnia de disco é uma lesão que ocorre com mais frequência na região lombar. Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé. Aproximadamente 80% das pessoas vão experimentar a dor lombar em algum momento de suas vidas. A localização mais comum da hérnia de disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1).

Na opinião do fisioterapeuta Vinicius Oliveira, Especialista Neurofuncional, a fisioterapia é excelente para o tratamento da doença desde o diagnóstico ao tratamento pré e pós-operatório. “Não é sempre que um paciente precisa operar de hérnia de disco, uma fisioterapia neurológica bem feita pode evitar a cirurgia e fazer com que o paciente tenha qualidade de vida e viva sem dor. Hoje temos exercícios de estabilização segmentar, alongamento e fortalecimento muscular, equipamentos eletrônicos e de tecnologia avançada, dentre outras técnicas que fortalecem os músculos fazendo com que deem uma sustentação melhor aos discos inter-vertebrais”, afirmou Vinicius, acrescentando que existem ainda técnicas que podem ser úteis como o pilates, e hidroterapia, por exemplo.

Ele alerta para os primeiros sinais, como: dores localizadas e até irradiadas da coluna para os membros inferiores. Normalmente, percebidas como uma dor aguda, que se inicia de forma súbita, podendo irradiar da coluna para outras partes do corpo. “Se a hérnia estiver localizada na coluna cervical as dores se irradiam para os braços, mãos e dedos. Caso a hérnia de disco seja lombar, as dores se irradiam para as pernas e pés”, salientou o fisioterapeuta.

Vinicius explica ainda que o diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando-se em conta o histórico do paciente, as características dos sintomas e o resultado do exame físico realizado durante a avaliação. No entanto, exames como raio X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e a localizar em que exata região da coluna está a lesão, e desta forma eles são decisivos para a tomada de conduta.

A fisioterapia vai ajudar inclusive na prevenção, orientando para com os cuidados cotidianos na correção de postura, na realização de atividades domésticas, ao dormir (a escolha de um bom colchão de boa densidade para distribuir bem o peso do corpo, um bom travesseiro, e adotar algumas posturas corretas na cama) e até ao sentar-se corretamente, especialmente durante o uso de computadores e smartphones. “No pós-operatório, os cuidados fisioterápicos são redobrados, pois são eles que irão determinar o bom resultado do procedimento cirúrgico.”

Fonte: Assessoria de Imprensa

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