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Especialista em Saúde Mental Alerta sobre os Perigos do Uso Excessivo de Telas para Crianças e Adolescentes

Nos dias atuais, o uso constante de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes tornou-se uma preocupação crescente para especialistas em saúde mental. A médica Luiza Lessa, especialista em saúde mental, destaca que o tempo excessivo em frente às telas pode ter sérias consequências para o desenvolvimento saudável de crianças e jovens.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Cureus, o uso prolongado de dispositivos como celulares e tablets pode impactar negativamente vários aspectos do desenvolvimento infantil. “A dependência de telas está associada a um aumento nos casos de ansiedade e depressão, além de prejudicar o sono e o rendimento escolar”, alerta a Dra. Lessa.

Diante disso a especialista em saúde mental aponta os principais riscos identificados:
*1. Mais ansiedade e tristeza: *O uso excessivo de telas está diretamente relacionado ao aumento de sintomas de ansiedade e depressão em crianças e adolescentes. Estudos indicam que a exposição contínua a conteúdos digitais pode elevar os níveis de estresse e afetar o bem-estar emocional dos jovens.
*2. Menos atividade física:* A substituição de brincadeiras ao ar livre por tempo em frente a telas contribui para um estilo de vida sedentário, elevando o risco de obesidade infantil. A falta de movimento impacta negativamente na saúde física e mental das crianças.
*3. Redução do tempo com amigos:* A interação social é essencial para o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais. O tempo gasto em dispositivos digitais diminui as oportunidades de interação face a face, prejudicando a capacidade de empatia e de construir relações saudáveis.
*4. Dificuldades para dormir bem:* A luz azul emitida pelas telas interfere no ciclo natural do sono, dificultando o adormecer e a qualidade do descanso. A privação de sono pode levar a problemas de comportamento e dificuldades de aprendizagem.
5. Impacto na aprendizagem e concentração: Crianças expostas a telas por longos períodos têm maior dificuldade de se concentrar e aprender. A multitarefa com dispositivos digitais pode comprometer o funcionamento executivo e o desempenho acadêmico.
Para minimizar esses riscos, a Dra. Luiza Lessa sugere que pais e cuidadores estabeleçam regras claras sobre o tempo de uso de telas. “É crucial incentivar atividades que promovam um desenvolvimento equilibrado, como leituras, jogos ao ar livre e momentos de interação familiar”, afirma.

Segundo a revista Cureus, limites diários recomendados variam conforme a idade: de meia a uma hora para crianças de três a sete anos, uma hora para aquelas entre sete e doze anos, e até duas horas para adolescentes a partir de dezesseis anos. Além disso, a co-visualização e a seleção de conteúdos adequados são práticas que podem diminuir os efeitos negativos do tempo de tela.

Promover um ambiente onde o uso de telas seja moderado e supervisionado pode garantir um desenvolvimento saudável e equilibrado, preparando as crianças e adolescentes para um futuro mais feliz e bem-sucedido.

Fonte: Viver Mais Comunicação

Cristiane Melo 75 99134-1324

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