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Em baianês: cole na corda

Há um grupo de jornalistas que está doando parte de seu tempo livre (e até do tempo não livre) para lutar por dignidade profissional. Para lutar por um salário melhor, respeito às 30 horas semanais, contratações legais, qualidade do jornalismo, combate aos fakenews. Há um grupo de colegas que em 2019 pegou o Sinjorba nas mãos e, com todas as dificuldades (e são muitas), está tentando reerguer a entidade para defender a categoria.

Três anos depois, um pouco menos da metade dessas pessoas (16 de 34) renovou a disponibilidade para continuar essa (re)construção. A outra metade e mais um pouquinho (18 de 34) é formada por novos colegas, que à luz do que observaram nos últimos três anos, resolveram vir junto, para doar, também, um pouquinho do seu tempo para fazer essa ideia crescer.

Fácil não é. Nenhum dos diretores do Sinjorba é liberado do trabalho para o exercício sindical. A receita da entidade é baixa, com menos de 200 jornalistas contribuindo com a mensalidade de maneira regular. O mercado de trabalho é formado por centenas, milhares de contratantes, o que aumenta a tarefa da diretoria para estar junto aos seus representados. Não há organização patronal, o que torna a luta pelos direitos mais pulverizada e menos coletiva. Há um esforço do atual governo federal em atacar e precarizar a profissão, que já é, há muito, desprotegida.

Fácil não é. Desconfiança, individualismo, indisponibilidade, precarização, assédio, indisposição, incompreensão, medo, desconhecimento, pressão, constrangimento. Sem escala de prioridade, todos estes problemas, praticados por quem está do outro lado ou internalizados por nós mesmos, são obstáculos a transpor para que o Sinjorba avance.

Mas, se fosse fácil, aqui estes não estariam. Além do compromisso, é o desafio o que move esse grupo a se apresentar à categoria e propor um rol de ideias que, se postas em prática, podem contribuir para criar um melhor ambiente de trabalho no mercado jornalístico baiano.

Essa chapa que se apresenta ao escrutínio da categoria nos dias 27 e 28 de julho, formada com a dificuldade de se encontrar 34 nomes dispostos ao desafio, está cumprindo essa parte do processo. Precisamos agora da outra parte.

Nesses três anos saímos dali e chegamos aqui. A ideia, entretanto, é chegar acolá. Para isso, sem trocadilho, precisamos que você cole na corda. Saiba, não desperdiçaremos sua confiança.

Conheça os membros das diretorias EXECUTIVA e SETORIAIS.

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