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Dirigente prega Maçonaria ‘do amor e da fraternidade, forte, livre e igualitária’

Construir uma Maçonaria “do amor e da fraternidade, além de forte, livre e igualitária”. Este é o objetivo da Corporação Maçônica da Bahia (CMB), segundo o grão-mestre desta instituição, Alexandre da Silva Monteiro. Ele foi o palestrante de uma sessão solene realizada ontem (22), na Câmara, pela passagem do Dia do Maçon. A iniciativa foi do vereador José Carneiro (MDB), que fez um breve relato sobre fatos históricos envolvendo a organização, nascida na Europa em 1717.

O evento teve a condução da presidente do Legislativo, Eremita Mota. Várias  autoridades estiveram presentes, a exemplo do procurador-geral do Município, Antônio Augusto Graça Leal (Guga Leal), o chefe do Gabinete do Prefeito, Fanael Ribeiro, representando o chefe do Executivo, Colbert Martins Filho, e os vereadores Zé Curuca (UB), Sílvio Dias e Professor Ivamberg, ambos do PT. Dirigentes maçons de várias lojas participaram do encontro.

Alexandre disse que o amor e a fraternidade não podem existir “em templos onde se propagam o preconceito e a intolerância”. Segundo ele, a primeira orientação aos  membros da Corporação é que “combatam o preconceito”.  Parafraseando o Papa Francisco, o palestrante disse que “fraternidade é tudo e, quem não é fraterno, nem sequer é cristão”.

A meta, segundo ele, é que seus integrantes atuem como “construtores de pontes para unir as instituições”. Considera as dissidências internas como normais e está convicto de que novas “potências” continuarão a surgir. A Maçonaria, salienta o grão-mestre da CMB, é entidade que atua  com  “tenacidade e coragem para poder transformar, busca a resolução dos problemas da sociedade e jamais se curva a tiranos”, primando por  cumprir as leis impostas.

“Progressista e revolucionista, persegue incessantemente a verdade”, assinala o dirigente. Entre as  premissas da corporação, mencionou a justiça, “para equilibrar e enaltecer as relações”, e o trabalho, “meio pelo qual o homem se dignifica”.  Para se tornar maçon, é preciso “ser livre, ter bons costumes e profissão honrada, que lhe permita prover a família e a instituição, além da crença em Deus – pois, diferentemente do que muitos imaginam,  a Maçonaria “não é religião, mas, entidade religiosa que exige dos seus participantes acreditar no Criador, grande arquiteto do universo”.  Em seu esforço por “formar construtores sociais”, acrescenta Alexandre, a corporação  entrega ao mundo “cidadãos que buscam a retidão do catárer”.

Ao encerrar o seu pronunciamento, lembrou, sob aplausos, do ex-vereador e presidente da Câmara, Antônio Francisco Neto, que em 1998 foi autor do Projeto de Resolução criando a homenagem anual à Maçonaria. Também agradeceu ao autor do requerimento propondo a sessão deste ano, o vereador José Carneiro. Ao final da sessão solene, foram homenageados dois maçons da Loja Sabedoria, Luz e União: Jáder Martins da Silva, tenente-coronel da Polícia Militar, e Reginaldo Bernardo de Souza,  secretário de Ritualística da Corporação Maçônica da Bahia.

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