Coreógrafa Carmem, ícone do gênero afro, celebra seu aniversário no Dia da Consciência Negra e destaca a força da cultura negra no Brasil
Celebração em Dose Dupla
Por Luiz Tito
Feira de Santana está em festa neste 20 de novembro. Além de celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, a cidade natal da renomada coreógrafa Carmem comemora o seu aniversário.
Reconhecida por sua profunda dedicação ao gênero afro, a “negona Carmem” é uma figura central na dança e na cultura feirense, usando a arte como uma poderosa ferramenta de afirmação da identidade e da história negra. Sua data de nascimento, coincidindo com o marco nacional da luta antirracista, ressalta simbolicamente a importância de sua obra.
O Poder Transformador da Dança Afro
A trajetória de Carmem é marcada pela valorização das raízes africanas através do movimento. Em um país com uma dívida histórica com sua população negra, o trabalho da coreógrafa transcende o palco, atuando como um elemento vital na promoção da autoestima e na educação sobre a diáspora. Seus projetos e espetáculos não apenas encantam, mas também promovem uma reflexão necessária sobre a resistência e a riqueza cultural que emanam dos povos originários do continente africano.
Um Legado Vivo na Cidade
Como coreógrafa feirense, Carmem construiu um sólido legado, influenciando gerações de dançarinos e artistas. Seu empenho em manter viva a estética e a narrativa do gênero afro garante que a história e a voz da comunidade negra sejam ouvidas e celebradas na cena cultural da Bahia. A coincidência de seu aniversário com esta data tão significativa é um lembrete da força e da beleza da arte engajada.
Foco na Consciência
A dupla celebração convida a sociedade feirense e brasileira a refletir sobre o papel da arte e da cultura na construção de um país mais justo e igualitário. A vida e a obra de Carmem, no Dia da Consciência Negra, servem como um farol, iluminando a importância de reconhecer, valorizar e proteger os talentos e as histórias que historicamente foram marginalizados.









