O prefeito Colbert Martins surpreende a população ao anunciar sua intenção de contrair um empréstimo de 165 milhões para a construção de viadutos e um hospital geral municipal. Essa proposta gera uma série de dúvidas, levando em consideração declarações anteriores do gestor.
Em outra ocasião, o próprio prefeito afirmou que Feira de Santana não necessitava da construção de um novo hospital, alegando falta de condições para sua manutenção. Agora, faltando pouco mais de um ano para o término de seu mandato, surge a iniciativa de buscar recursos para essa finalidade.
Essa mudança repentina de postura levanta questionamentos sobre a real necessidade e viabilidade desse investimento. Como justificar a contradição entre as afirmações anteriores e a atual busca por financiamento?
Seria esse um movimento eleitoreiro visando apenas ganhar popularidade?
Além disso, é preciso considerar os impactos financeiros desse empréstimo para os cofres públicos municipais. Com a cidade já enfrentando dificuldades econômicas, será que é o momento certo para assumir mais uma dívida milionária?
A população merece respostas claras e transparentes sobre esse assunto. É fundamental que o prefeito Colbert Martins explique suas razões e apresente um planejamento sólido para garantir a eficiência e sustentabilidade desse projeto hospitalar, evitando assim mais ônus para os cidadãos feirenses.
É necessário que a sociedade esteja atenta e cobre uma análise criteriosa desse empréstimo, garantindo que os interesses coletivos sejam preservados e que a decisão final seja tomada de forma responsável e embasada em estudos técnicos sólidos.
Melck Moreno