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sexta-feira, 22 novembro, 24
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Coloproctologista alerta para risco de constipação intestinal em pessoas que fazem uso de inibidores de apetite

O sonho por um corpo magro e o uso dos inibidores de apetite. A necessidade de barrar compulsões, seja por alimentos ou mesmo bebidas alcoólicas e o uso de medicamentos para esse fim; ou de usar fármacos que tragam o alívio das chamadas dores da alma, os antidepressivos. Tudo isso tem resultado em um complicador para muitas pessoas, principalmente, mulheres, que acabam ficando “ressecadas”, ou seja, constipadas sem saber a motivação real do problema.

De acordo com o coloproctologista, Eugênio Ramalho, a constipação intestinal ou “prisão de ventre” é um efeito colateral importante dos inibidores de apetite e alguns antidepressivos. “A sibutramina e fluoxetina têm sido os medicamentos mais receitados e citados por pacientes que chegam ao meu consultório”, salienta o especialista, acrescentando que os principais efeitos colaterais desses medicamentos, são a insônia, a palpitação e, por inibir as contrações do intestino, a pessoa que faz uso dessas substâncias tende a desenvolver a constipação ou, se já tem, piorar o quadro.

O especialista chama a atenção para outros medicamentos receitados de forma mais rara, porém, ainda utilizados e cujo efeito colateral sobre o intestino é justamente a alteração no seu funcionamento. O paciente chega a passar dias sem ir ao banheiro ou quando evacua o faz com muita dificuldade. O proctologista se refere à família dos Femproporex, derivado da Anfetamina. Medicamentos muito perigosos, interferem no Sistema Nervoso Central, provocam taquicardia, insônia, podendo, inclusive, dar crises psíquicas, bem como queda de cabelo e a própria constipação. “Ao usar derivados da anfetamina, pacientes chegam a ficar sete dias sem ir ao banheiro”, alertou o médico.
Já os antidepressivos, a exemplo da Sibutramina e da Fluoxetina, também causam constipação, alguns menos outros mais. “O ideal é que o paciente busque um tratamento realmente orientado por médicos. A obesidade é uma doença sim. A depressão também. O paciente de uma e de outra precisa de cuidados médicos, nunca da automedicação. Sentiu que o inibidor de apetite ou o antidepressivo mexeu no intestino, procura um proctologista. A gente orienta. A gente entra em contato seja com o nutrólogo, o endócrino, o psiquiatra que esteja acompanhando o paciente e faz as adequações necessárias. Constipação é coisa séria. Vamos cuidar”, alertou Eugênio Ramalho.

Fonte: Agência Viver Mais Comunicação Integrada*
Texto: Adriana Matos
Contato: Adriana Matos (75 991319845) e Cristiane Melo (75991341324)

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