Por Batista Cruz
O presidente Fernando Torres concedeu abono de Natal aos servidores da Câmara Municipal – que, claro, comemorariam comprando espumante para explodir na virada do ano novo.
A presidente eleita, Eremita Mota, recorreu ao TCM, derrubou a gentileza e jogou água na bebida não comprada com o dinheiro não recebido.
Presente e futuro não estão se entendendo no Legislativo Municipal. Eremita alega que o abono, de até R$ 2 mil, para servidores do quadro e R$ 1 mil ocupantes de cargo de confiança não seria legal.
Por isso foi ao Tribunal de Contas dos Municípios determinou que nenhum gasto natalino fosse realizado. O total seria por volta de R$ 500 mil.
O dinheiro seria creditado nas contas dos servidores ainda nesta semana. Um deles disse que já contava com o repasse para pagar dívidas. Para ele, seria pior se tivesse recebido.
Eremita Mota foi apoiada por Fernando Torres para sucedê-lo. O sucesso na eleição do legislativo, que representaria a continuidade, desandou pouco tempo depois. Não se sabe ao certo o por que.
Fernando Torres disse que ficou surpreso – e com ele os servidores – e que vai devolver os R$ 500 mil à Prefeitura. Neste ano, ele informou que o total a ser creditado na conta do município deverá ser de aproximadamente R$ 4 milhões, o dobro de 2021.
Pelo visto, Eremita Mota vai encontrar o caixa da Câmara com saldo meramente republicano.
