O cantor sertanejo que não canta o sertão, o Gustavo Lima, falou que tudo que tem na vida foi com seu canto. Que tem mansão, iate, avião e outras coisas a mais, graças a seu canto, sua garganta. Típico novo rico, seria elogiável se não tivesse carne debaixo do angu. Pra que dizer tudo aquilo, jogar na cara das pessoas sua riqueza e seu talento?
Vamos tentar esmiuçar. Ele, um admirador do desgovernante que não trabalha, defende uso de armas e outros preconceitos. Posa de trabalhador, mas o traficante que está na labuta, TB é trabalhador e por que fiz esta comparação?
A One7, (estranha coincidência com17), tomou 320 milhões de reais emprestados no BNDES para tocar a carreira de Gustavo e outros sertanejos que não cantam o sertão. Essa grana dá para comprar mansão, avião, iate,etc.
Como funciona a coisa?
A empresa 17 compra o show do artista em pacote, por exemplo 10 shows e antecipa a grana ao mesmo. Aí a empresa vai às prefeituras bolsonaristas e vendem os show por valores milionários. Entendeu a logística da lavagem da grana? E se brincar nem paga ao BNDES, pega ainda um refinanciamento.
O Brasil precisa entender essa logística para assaltar só cofres públicos. Pois depois vão dizer que os funcionários públicos são os culpados da crise no setor público, que o orçamento público não comporta a assistência social.
Necessário se faz uma CPI do Sertanejo, apurar o caminho do dinheiro público, escancarar as veias abertas da corrupção.
A classe trabalhadora oprimida precisa aprender a exigir seus direitos, não encher os bolsos de Sertanejo que não canta o sertão.