28.1 C
Feira de Santana
terça-feira, 10 setembro, 24
spot_img

A ‘cagada’ da cozinheira argentina

Cozinheira de reconhecida competência, a argentina naturalizada brasileira Paola Carosella, que salgou o prato e o ofereceu fora do ponto, queimou a língua ao definir bolsonaristas como burros ou escrotos, contou em entrevista como enganou, para não usar outro verbo transitivo direto, os sócios de um restaurante que praticamente foram obrigados, pela manobra ortodoxa, a vendê-la com preço abaixo do mercado.

Escrotidão foi, nas suas próprias palavras, cruzar os braços na cozinha, seu ambiente de trabalho, segundo o acordo societário, para que o faturamento despencasse 30%, em apenas três meses. A empresa se tornou economicamente inviável aos olhos e bolsos dos outros donos – não nos dela, claro.

Contou que saiu de um restaurante e passou um ano sabático. Depois sentiu a necessidade de abrir um restaurante. Encontrou em sete argentinos os sócios ideais: eles entraram com o dinheiro, ela com o trabalho na empresa. Um ano depois, disse, já não estava satisfeita, porque apenas ela trabalhava, com o modelo de gestão e com o ambiente. Para ela, muito argentino.

Como não tinha dinheiro para comprar o restaurante, colocou seu plano de desidratar economicamente o restaurante para, depois, fazer uma oferta de compra aos seus sócios. Adotou, nas suas palavras, uma estratégia de negócio um pouco arriscada ao abandonar o restaurante e, assim, fazer o movimento cair. Foi assim, “honestamente”, que se tornou única dona do negócio.

Foi burra ao conceder a entrevista à repórter Ana Paulo Padrão, que nada questionou, pelo menos publicamente, como se a sua escrotidão com os seus sócios fosse motivo de orgulho, de inteligência, de sabedoria. Ela foi desonesta. Fraudolenta ao armar para se tornar dona de um negócio que considera uma ‘cagada’.

Mas cagada maior foi tentar lacrar seus clientes, tachando-os de burros ou escrotos. Bem, a expectativa é que as ausências deles às suas mesas, como prometem, não deixem os restaurantes anêmicos a ponto de necessitar de uma transfusão – neste caso, novos sócios ou donos.

Por Batista Cruz

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

FIQUE CONECTADO

647FãsCurtir
183SeguidoresSeguir
0InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS