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Novas Diretrizes para Diagnóstico de Hipertensão: O Que Mudou e Como Prevenir

A Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) divulgou recentemente novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento da hipertensão, durante seu congresso anual em Londres. A principal novidade foi a criação de uma categoria intermediária: a pressão “elevada”. Agora, pacientes com pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg, ou diastólica entre 70 e 89 mmHg, não são considerados hipertensos, mas estão em um grupo de alerta, devido ao maior risco de desenvolver hipertensão se não houver intervenções no estilo de vida.

De acordo com o cardiologista Dr. Alexandre Cedro, credenciado à União Médica, “essa nova classificação tem um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares. A pressão elevada não é necessariamente uma condição crítica, mas indica a necessidade de mudanças imediatas no estilo de vida. Se as medidas adequadas forem adotadas nesse estágio, é possível evitar que a pressão evolua para hipertensão, o que reduz consideravelmente o risco de complicações mais sérias, como infarto e AVC.”

*O Que Mudou nas Classificações de Pressão Arterial*

Anteriormente, uma pressão sistólica de até 130 mmHg e diastólica de até 85 mmHg era considerada normal. No entanto, as novas diretrizes agora classificam esses valores como pressão elevada, exigindo maior vigilância. Segundo Dr. Alexandre, “muitos pacientes acreditam que ter 12 por 8 é sinônimo de boa saúde, mas esse conceito está desatualizado. Precisamos estar atentos para que, mesmo com pressão considerada elevada, medidas preventivas sejam adotadas de forma antecipada.”

A hipertensão em si agora é diagnosticada apenas quando os valores ultrapassam 140 mmHg na sistólica ou 90 mmHg na diastólica. Mas isso não significa que pacientes com pressão elevada devem se tranquilizar. “A pressão elevada é um sinal de alerta. Nessa fase, é possível reverter o quadro com mudanças na alimentação, redução de sal e gorduras, controle do peso e, principalmente, prática regular de atividades físicas”, reforça o cardiologista.

*Prevenção: O Melhor Tratamento*
Para quem se encontra na categoria de pressão elevada, o foco é na prevenção. “O ideal é que os pacientes façam pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, além de manterem uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos com baixo teor de sódio”, orienta Dr. Alexandre Cedro. Ele acrescenta que, mesmo para aqueles que já foram diagnosticados com hipertensão, mudanças no estilo de vida são fundamentais: “O tratamento medicamentoso pode ser necessário, mas não substitui o cuidado com a saúde em geral.”

Além das mudanças na dieta e nos exercícios, o médico enfatiza a importância de evitar hábitos nocivos, como o consumo excessivo de álcool e o tabagismo: “Esses fatores aumentam significativamente o risco de doenças cardíacas. Parar de fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são medidas simples que podem salvar vidas.”

*União Médica: Compromisso com a Saúde Cardiovascular*
A União Médica conta com uma equipe especializada em saúde cardiovascular, pronta para atender você e sua família. Nossos cardiologistas, como o Dr. Alexandre Cedro, estão preparados para oferecer o diagnóstico preciso e o melhor acompanhamento para quem precisa controlar a pressão arterial ou prevenir o avanço de doenças cardíacas.

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*Fonte: ASCOM/União Médica*

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