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quinta-feira, 21 novembro, 24
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Um perfil do eleitorado feirense

Por André Pomponet

Faltam menos de 60 dias para os eleitores feirenses – e brasileiros também – escolherem prefeito e vereadores para o próximo quadriênio. Informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, permitem conhecer o eleitorado local e traçar seu perfil. Para quem é candidato, ajuda a calibrar o discurso e ajustar o foco da campanha.

As informações indicam que, na Feira de Santana, estão cadastrados 426.887 eleitores. Deste total, há 235.096 pessoas do gênero feminino (55,07% do total) e 191.790 do gênero masculino, o que corresponde a 44,93% da população. Há, ainda, um caso de eleitor que não informou o gênero.

Quem vota na Feira de Santana é gente predominantemente madura; 111,8 mil eleitores estão na faixa etária dos 45 aos 59 anos; 97 mil estão entre 35 e 44 anos; Com idade superior a 79 anos há, apenas, 9,1 mil eleitores.

Somente 506 eleitores têm 16 anos e cerca de 1,3 mil tem 17 anos. 17 mil têm entre 18 e 20 anos e 32,5 mil estão na faixa dos 21 aos 24 anos. Há quantidade maior apenas na faixa subsequente (25 a 34 anos), com 87 mil pessoas. O eleitorado feirense, hoje, é menos jovem do que já foi no passado.

No que se refere à cor/raça, há uma grande lacuna nos números. Nada menos que 402 mil eleitores (94,28%) não estão identificados neste critério. Pardos são 13,7 mil, pretos são 7,3 mil e brancos 3,1 mil. Informações insuficientes, portanto, para se definir o perfil da população por sua cor/raça.

Com relação à escolaridade, a situação já foi pior. O número de eleitores analfabetos soma 9,2 mil pessoas (2,17% do total). Aqueles com ensino superior completo, por outro lado, vem crescendo ao longo do tempo e já representam 10,13% do eleitorado, ou 43,2 mil pessoas. O que prevalece, porém, são aqueles com ensino médio completo (150,7 mil), o que equivale a 35,31% da população.

Um quinto do eleitorado feirense (19,22%), porém, dispõe só do ensino fundamental incompleto. São 82 mil pessoas, muita gente. Outras 26,2 mil pessoas não passaram pela alfabetização formal, mas lêem e escrevem. Não são números que entusiasmem, mas é necessário ressaltar que a situação já foi bem pior.

Disponíveis para consulta no site do TSE há inúmeras outras informações. Alvo de incontáveis ataques de ensandecidos da extrema-direita, o sistema eleitoral brasileiro vem evoluindo a cada eleição e o expressivo volume de informações disponível reforça a transparência e fortalece a democracia neste País.

 

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