Por Luiz Tito
Moradores do Sim, em Feira de Santana, reclamam das precariedades do transporte público no bairro. Segundo usuários, é comum os ônibus quebrarem e consequentemente não cumprirem os cronogramas dos horários preestabelecidos. O valor da passagem também é alvo de críticas.
Diariamente é corriqueiro, principalmente no horário de pico, pontos de ônibus superlotados lotados. E pior, sem estruturas para abrigarem os passageiros do sol e da chuva.
Recentemente, o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, José Sousa, criticou a Rosa, empresa de transporte público urbano. Segundo o sindicalista, a empresa tem carros velhos, mal conservados e em quantidade que não atende às necessidades de Feira de Santana. Porém, essas precariedades se estendem à empresa São João, que circula no Sim, o bairro que mais cresce em Feira de Santana.
Para piorar a situação dos passageiros, a SMTT- Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito nos últimos dias vem fazendo uma pista com cones, viaturas e agentes em pontos estratégicos e vem dificultando o transporte alternativo de circular. Porém, os ônibus continuam escassos e já chegam aos pontos superlotados.
Após as críticas do vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, José Sousa, o Secretário Municipal de Transportes e Trânsito, Sérgio Carneiro saiu em defesa ao Governo Municipal e disse que “a Prefeitura Municipal de Feira de Santana prioriza e vem garantindo a mobilidade urbana à população”.
É perceptível que o Secretário precisa sair do Gabinete e ir às ruas. Não precisa andar muito, basta chegar no ponto da Receita Federal, na avenida Presidente Getúlio Vargas, centro da cidade, que o caos estará estabelecido.
Aos passageiros só resta clamarem a Deus, pois, para os representantes do Governo Municipal, em seus Gabinetes com ar condicionado e outros confortos está tudo bem.
Foto: Ilustração Luiz Tito
