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quinta-feira, 19 setembro, 24
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Guia de Separação

Uma revista semanal brasileira traz o sugestivo título: Guia de Separação. Diz o artigo: “O fim de um matrimônio é sempre doloroso. Além de mágoas, decepções, também são muito comuns as brigas pela guarda dos filhos, a pensão alimentícia e a divisão dos bens. Se o casal não for capaz de entender quem fica com o quê, caberá à Justiça decidir sobre cada uma dessas questões”.

TUDO isso é certo. Quando a vida em comum se torna impossível, deve a separação ser feita de maneira correta e justa para todos os envolvidos. O que chama atenção é a preocupação da revista em estabelecer um Guia de Separação. Trata-se de um roteiro para quem busca esse caminho. É realmente fácil decidir quem fica com o apartamento, o automóvel, os pratos, o cachorro, o gato, o televisor… A situação complica-se quando entra em questão: Quem fica com os filhos? Ou, os filhos ficam com quem?

MUITO melhor que tratar essas questões, seria preparar-se, com responsabilidade, para o casamento. Quando é praticamente impossível remediar, é muito melhor prevenir. Prevenir, no caso, significa uma séria e criteriosa preparação para o casamento, respeitando as etapas, os sentimentos e a individualidade de cada um. E isso deve acontecer, principalmente durante o namoro e o noivado.

NO DIA DOS NAMORADOS, – 12 de junho – é bom recordar que o casamento é um projeto a dois, construído com toda a paciência. Nesse projeto, duas individualidades pretendem construir uma só. Tudo deve ser avaliado e previsto: onde morar, que tipo de relacionamento, quantos filhos… É uma obra de arte, tendo em vista a fragilidade do ser humano.

CASAR É assumir o compromisso de envelhecer juntos.  É assumir um compromisso mútuo e irreversível “para os bons e os maus momentos”. Muitos esquecem isto e demonstram a disposição de liquidar tudo diante do primeiro mau momento que surge. As crises acontecem com todas as pessoas que se amam. Importante é transformar a crise numa ocasião de crescimento.

O EVANGELHO pede que se construa sobre a rocha, e não sobre a areia. O tempo de namoro e de noivado é um tempo sagrado. É tempo de conhecer e deixar-se conhecer. É tempo de avaliar e deixar-se avaliar. Há causas e conseqüências. Quando o namoro for responsável, a vida a dois será uma história de amor. Mais do que querer a pessoa certa, o candidato precisa ser a pessoa certa. Parabéns namorados!

Dom Itamar Vian

Arcebispo Emérito

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