23.5 C
Feira de Santana
domingo, 29 setembro, 24
spot_img

APLB realiza o forró do salário parcelado

Usando toda a criatividade, irreverência e em ritmo de forró, os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana realizaram na tarde desta terça-feira (31) um protesto no estacionamento da prefeitura, denominado, Forró do Salário Parcelado.

Segundo a diretora da APLB Marlede Oliveira o evento faz parte da agenda de mobilização aprovada na última Assembleia da categoria, para cobrar melhores condições das Escolas da Rede Municipal e a resolução da pauta de reivindicações da categoria que consiste no pagamento integral dos salários, Reajuste Salarial, Alteração de Carga Horária, Mudança de Referência, 60% dos Precatórios do Fundef, a Reformulação do Plano de Carreira.

Marlene Oliveira disse que a APLB suspendeu a greve da categoria que durou dez dias. “Mas a nossa luta continua. Para piorar o quadro, em uma total falta de respeito hoje recebemos apenas a metade do nosso salário. Isso nunca ocorreu. Nem a própria secretária de Educação, Anaci Paim, tem previsão de quando receberemos o restante. Tem professor com depressão e a culpa é do prefeito Colbert Martins”, disse indignada.

Segundo a Sindicalista o protesto é uma maneira de denunciar a comunidade o caos que está passando a Educação de Feira de Santana. “A situação da Educação em Feira de Santana é muito crítica e o Prefeito de maneira irresponsável está tentando transferir para a categoria toda a culpa”, finalizou.

Presente ao protesto, professor Rui Oliveira, coordenador geral da APLB na Bahia e pré -candidato a deputado estadual (PCdoB), falou que nunca na história de Feira de Santana os professores foram tão massacrados como está sendo nessa gestão. “Tivemos aqui vários episódios com João Durval Carneiro, com Colbert Martins (pai) mas nada comparável com o que vem ocorrendo. Há uma grande revolta. A cidade está abandonada no ponto de vista da direção. Não tem escola, não tem infraestrutura, não tem valorização dos professores. Estamos vivendo um grande massacre por parte desse gestor”, disse Rui.

Segundo o Rui Oliveira, a diretoria da APLB de Feira está resistindo. “Vamos cada vez mais intensificar a nossa solidariedade para que continue resistindo. Com muita luta iremos vencer essa política do ódio. Vamos apelar para a Justiça, mas continuaremos nas ruas lutando”, pontuou.

No protesto cultural não faltaram comidas típicos juninas, fogos e fogueiras. O arrasta-pés foi comandado por Macalé e sua Gente que com a zabumba, sanfona e triangulo fez ecoar um gostoso forró pé de serra e a poeira subir.

Texto e fotos: Luiz Tito

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

FIQUE CONECTADO

647FãsCurtir
183SeguidoresSeguir
0InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS